Para Bush, saída do Iraque seria "devastadora"
Ao marcar o quarto aniversário da guerra no Iraque, o presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, advertiu os norte-americanos na segunda-feira que uma retirada precipitada das tropas teria consequências devastadoras para a segurança dos EUA
O senador John McCain, pré-candidato republicano à Presidência dos Estados Unidos, reiterou nesta quarta-feira seu apoio à Guerra do Iraque, que qualificou de "necessária e justa", acusando os democratas de utilizar uma estratégia puramente eleitoreira.
O senador do Arizona, que oscila nas pesquisas de popularidade por aprovar a guerra, manteve seu apoio à polêmica decisão do Governo americano de aumentar o número de tropas e ao veto anunciado pela Casa Branca a qualquer projeto de lei que fixe uma data para a retirada das tropas do Iraque.
McCain insistiu em que aqueles que apóiam a estratégia do presidente dos EUA, George W. Bush, optaram por "um caminho difícil", mas sem dúvida "o caminho adequado", acusando os democratas de se guiarem unicamente por interesses de campanha eleitoral.
"Pode parecer que é o caminho fácil (o dos democratas), mas ele é muito mais imprudente e não dá aos democratas nenhum crédito apesar de que represente certa vantagem tendo em vista as próximas eleições", disse McCain durante um discurso pronunciado hoje aos cadetes do Instituto Militar da Virgínia.
O senador disse que a proposta democrata de retirada das tropas era um grave erro estratégico e assegurou que ele prefere "perder uma campanha eleitoral que uma guerra".
"O julgamento da história deveria ser a aprovação que buscamos, não a aceitação temporária das últimas pesquisas de opinião pública", asseverou McCain.
McCain, que voltou há uma semana de sua quinta viagem ao Iraque, disse que durante as últimas semanas foram feitos "progressos perceptíveis na estabilização da segurança em Bagdá e na luta contra a Al Qaeda na província de Al Anbar".
No entanto, suas apreciações foram criticadas pela imprensa, por considerá-las longe da realidade, e inclusive pelos próprios iraquianos, que opinaram que a visão do senador era muito otimista.
O pré-candidato republicano, que não fez alusão aos outros pré-candidatos republicanos à Presidência dos EUA, tem o apoio à Guerra do Iraque como pedra angular de sua campanha eleitoral.
O senador, cuja campanha apoiou sempre a nova estratégia de aumento de tropas e fundos anunciada em janeiro para a Guerra do Iraque, foi piloto da Marinha e é além disso o republicano de maior categoria no Comitê de Serviços Armados do Senado dos EUA.
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