Uma senadora democrata apresentou nesta terça-feira (15) um projeto de lei para reformar o sistema eleitoral indireto que elege o presidente dos Estados Unidos, alegando que Donald Trump teve menos votos em nível nacional que sua adversária, Hillary Clinton.
“É o único país onde se pode obter mais votos e, no entanto, perder a Presidência”, disse a senadora pela Califórnia, Barbara Boxer.
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Leia a matéria completa“O colégio eleitoral é um sistema obsoleto e antidemocrático, que não reflete nossa sociedade moderna, [o sistema] deve mudar imediatamente. Todos os americanos devem ter a garantia de que seu voto conta”, afirmou.
Em 8 de novembro, os americanos elegeram, estado a estado, os 538 “grandes eleitores” que formam o colégio eleitoral.
Em 48 dos 50 estados da União, basta que um candidato ganhe por um voto para levar todos os “grandes eleitores” que representam estes estados, rompendo com a proporcionalidade.
Devido a este sistema, Trump levou 290 “grandes eleitores” contra os 232 de Hillary.
Mas em nível nacional, a candidata democrata superou em mais de um milhão de votos o candidato republicano.
No ano 2000, o democrata Al Gore perdeu a eleição para o republicano George W. Bush também no colégio eleitoral, recebendo mais votos em nível nacional.
A vitória de Trump reacendeu antigas críticas ao sistema de eleição presidencial indireto nos Estados Unidos.
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