Alguns países, como a Libéria (foto), têm adotado campanhas de conscientização para tentar controlar a proliferação do vírus| Foto: EFE/Ahmed Jallanzo

O país Serra Leoa acusa a Organização Mundial da Saúde (OMS) de ter sido "lenta" ao tentar facilitar a retirada de uma médica que morreu de ebola antes de poder ser enviada para receber tratamento médico fora do país. A doutora Olivet Buck faleceu no sábado (13), horas após a agência de Saúde da Organização das Nações Unidas (ONU) informar que não poderia retirá-la.

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Em uma coletiva de imprensa nesta segunda-feira (15), uma autoridade do governo leu depoimento no qual lembrava que Buck foi a segunda médica serra-leonesa a morrer porque as negociações para sua retirada se arrastaram. O doutor Sheik Humarr Khan passava por uma análise para sua remoção quando morreu infectado pela doença em julho.

A OMS respondeu que só poderia retirar sua própria equipe e que, dado o grande número de trabalhadores da Saúde infectados, a solução não seria evacuar todos.

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Segundo um diplomata da ONU, os Estados Unidos pediram uma reunião de emergência do Conselho de Segurança para debater a crise de ebola no Oeste da África. Falando sob condição de anonimato, a autoridade afirmou que a embaixadora norte-americana Samantha Power, que preside o Conselho de Segurança neste mês, marcou o encontro para a quinta-feira.

De acordo com o diplomata, esta seria apenas a segunda vez que o conselho, que normalmente lida com questões internacionais de segurança e paz, lida com um problema de saúde pública. O ex-embaixador dos EUA para a ONU, Richard Holbrooke, organizou uma reunião em janeiro de 2010 sobre a pandemia de AIDS.

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