Patrulhas comunitárias e um aumento na presença policial ajudaram a acalmar a violência ao redor de Estocolmo na última noite, mas 20 a 30 carros ainda foram incendiados nos subúrbios pobres onde se concentram os imigrantes, e incidentes graves foram relatados fora da capital pela primeira vez.

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O tumulto em Estocolmo diminuiu depois de uma semana de jovens mascarados vandalizando escolas e delegacias, incendiando carros e atirando pedras contra os bombeiros, disse a polícia.

"Estava bem mais calmo - pedras não estavam sendo atiradas contra policiais ou bombeiros - e há um sinal de que está mais calmo. Não tivemos nenhum tumulto nem nada similar", disse o porta-voz da polícia, Kjell Lindgren.

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Líderes da comunidade estavam saindo às ruas, vestidos em casacos fluorescentes, para tentar acalmar as coisas.

"Estamos presentes em muitos lugares, estamos falando com as pessoas, e muitos moradores foram para fora da cidade, onde mantêm os olhos abertos e se empenham", disse Lindgren.

Mas incidentes graves foram relatados fora da região de Estocolmo pela primeira vez. Em Orebro, uma cidade no centro da Suécia, cerca de 25 jovens mascarados incendiaram três carros e uma escola e tentaram colocar fogo em uma delegacia, disse a polícia.

Cerca de 200 km a sudoeste, em Linköping, vários veículos foram incendiados e jovens tentaram botar fogo em uma escola e em um jardim-de-infância, disseram.

Os tumultos começaram depois que a polícia baleou, em 13 de maio, um homem de 69 anos, que a mídia disse que foi morto quando policiais invadiram seu apartamento porque temiam que ele estivesse ameaçando a esposa com um facão. A mídia disse que ele era um imigrante português, o que não foi confirmado pela polícia.

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