O Governo sírio considera que a condenação "por crimes contra a humanidade", que foi aprovada nesta última sexta-feira (2) pelo Conselho de Direitos Humanos da ONU, é "injusta" e está fundamentada em um "relatório descaradamente politizado", supostamente realizado por "inimigos" deste país.
Uma fonte do Ministério das Relações Exteriores da Síria, citada pela agência "Sana", afirmou que a resolução é uma "ingerência injustificada e ostensiva" nos assuntos internos da Síria, "que sempre defendeu as causas dos direitos humanos.
O Conselho de Direitos Humanos da ONU condenou na última sexta-feira as "generalizadas, sistemáticas e graves violações dos direitos humanos e liberdades fundamentais" cometidas pelo Governo sírio para reprimir os protestos de opositores no país.
Com 37 votos a favor, 4 contra e 6 abstenções, o Conselho da ONU aprovou uma resolução que denuncia "as execuções arbitrárias e o excessivo uso da força, além do assassinato e da perseguição de manifestantes, ativistas de direitos humanos e jornalistas".
Para Damasco, o relatório apresentado pelo comitê de investigação da ONU articulou suas avaliações com base nas informações de "grupos de fora da Síria", em alusão às plataformas de opositores, e por "meios de comunicação tendenciosos".
"Se torna evidente para o povo da Síria e para os países conhecedores da realidade que se trata de uma conspiração. O interesse do povo sírio é a última coisa na mente dos países que patrocinam estas sessões e suas impotentes resoluções", acrescentou a fonte.
O Governo sírio também considerou que estas resoluções tentam "prolongar a crise e fortalecer os grupos terroristas armados", sendo que a "Síria continuará seu processo de reformas".
Bolsonaro e mais 36 indiciados por suposto golpe de Estado: quais são os próximos passos do caso
Bolsonaro e apoiadores reagem a relatório da PF que indiciou 37. Assista ao Entrelinhas
Deputados da base governista pressionam Lira a arquivar anistia após indiciamento de Bolsonaro
Otan diz que uso de míssil experimental russo não vai dissuadir apoio à Ucrânia
Deixe sua opinião