O governo da Síria decidiu nesta terça-feira (28) fechar uma escola e um centro cultural norte-americanos em Damasco, segundo a agência oficial Sana. A decisão é represália ao ataque de domingo próximo à fronteira com o Iraque, atribuído aos americanos, e que provocou oito mortes de civis, segundo autoridades sírias.

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A incursão militar pode ter matado um importante agenciador de combatentes para o Iraque, disse uma autoridade dos EUA nesta segunda-feira (27). A Casa Branca não confirma o ataque nem a morte do suspeito.

O funcionário dos EUA falou sob anonimato a respeito da ação, na qual, segundo moradores e autoridades sírias, soldados norte-americanos chegaram de helicóptero e mataram oito civis, quatro deles crianças.

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Um segundo funcionário dos EUA disse que as forças norte-americanas só atacaram pessoas consideradas ameaçadoras, e que mulheres e crianças estavam vivas no local quando os soldados saíram.

O Pentágono e a Casa Branca não confirmaram nem negaram oficialmente o envolvimento dos EUA no incidente, que alarmou a França e a Rússia. Ambos os países pediram aos EUA que respeitem a soberania territorial síria.

Se confirmado, será o primeiro ataque dos EUA contra a Síria desde a invasão do Iraque, em 2003.

A Síria diz que quatro helicópteros atacaram a fazenda Al Sukkari, na região de Albou Kamal, no leste da Síria, perto da fronteira com o Iraque.

O primeiro funcionário norte-americano disse que o alvo era Abu Ghadiya, ex-subcomandante da al-Qaeda no Iraque.

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O governo Bush, que termina em janeiro, acusa Damasco de não se empenhar em conter o fluxo de combatentes da Al Qaeda e de outros grupos insurgentes para o Iraque.

Em visita a Londres, o chanceler sírio, Walid Al Moualem, disse ser impossível para a Síria patrulhar toda a sua fronteira com Damasco.

Ele acusou os EUA de tentarem atrapalhar as recentes aberturas diplomáticas entre Europa e Síria.

"Os americanos fazem isso à luz do dia. Isso significa que não é um erro, é uma clara determinação. Por isso consideramos uma agressão criminosa e terrorista", disse.

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