Roma (AE/AP) O ministro do Interior italiano, Giuseppe Pisanu, apresentou ontem no Parlamento uma série de medidas antiterrorismo, frente ao temor de que a península seja alvo de atentados, após os ataques ocorridos na semana passada em Londres. "Depois dos atentados contra Londres e Madri (março de 2004), o terrorismo bate às portas da Itália", afirmou Pisanu, que pediu modificações legislativas e descartou a adoção de leis especiais.
Abdel Mamour, um seguidor da Al Qaeda recém-expulso da Itália, disse ontem, em entrevista a uma tevê italiana, que o país será alvo de um ataque químico dentro de "seis meses". "As candidatas são cidades-símbolo como Roma, Milão, Bolonha e Veneza e as armas deverão ser não-convencionais, como o gás dos nervos, que as medidas de prevenção não são capazes de identificar", afirmou.
"Ninguém pensou em leis especiais. Não podemos limitar a liberdade dos cidadãos para combater os inimigos da liberdade", disse Pisanu. Entre as medidas do chamado "pacote antiterrorismo" que o governo quer adotar estão a expulsão rápida de suspeitos estrangeiros ligados a organizações terroristas, a autorização da detenção por 24 horas (em vez das 12 horas permitidas pela lei atual) dos suspeitos e a exigência de se arquive durante um ano as mensagens de ameaça enviadas via internet.
Especialistas listaram os possíveis alvos de atentados terroristas e decidiram reforçar a segurança de todos os sistemas de transporte urbano, ferrovias e portos.
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