Subiu para 188 o total de mortos depois da passagem do tufão Bilis pela região sudeste da China, enquanto mais de cem de pessoas continuam desaparecidas, informou nesta terça-feira a agência de notícias estatal Xinhua.
A província de Hunan continua sendo a mais afetada, com 92 mortos e mais de cem desaparecidos, em conseqüência das inundações e deslizamentos de terra provocados pelo tufão, que entrou na sexta-feira na costa chinesa, debilitado depois de sua passagem pelas Filipinas e Taiwan.
Na província de Cantão, o número de mortos subiu para 44 e os prejuízos econômicos chegam a US$ 750 milhões, confirmaram fontes do escritório de secas e inundações.
Ao menos 1,32 milhões de pessoas foram afetadas nessa província e quase 5 mil casas ficaram destruídas pela passagem do tufão, enquanto o nível de água nas oito reservas principais ultrapassou o limite de segurança.
Mais de 8.800 passageiros que viajavam no trem que comunica Pequim com Guangzhou foram retirados depois de permanecer 40 horas parados no sul da província.
Uma equipe de mais de 10 mil pessoas trabalham no conserto da via, que não estará pronta dentro de dois ou três dias, segundo Xinhua.
Na província de Fujian são 43 os mortos, com 3 milhões de pessoas afetadas, 19 mil casas destruídas e mais de meio milhão de pessoas retiradas.
As inundações arrasaram mais de 144 mil hectares de cultivos e obrigaram a suspender as operações de mais de 1.800 empresas industriais e mineiras, causando perdas de US$ 375 milhões.
Na região autônoma de Guangxi até o momento são nove os mortos, com 1,14 milhões de pessoas afetadas e perdas de US$ 37,5 milhões.
Outras províncias afetadas foram as de Zhejiang e Jiangxi, que até o momento não divulgaram o número de mortos nem os danos materiais.
O Bilis é o terceiro tufão que chega à China este ano, e já causou mais mortes que o pior de 2005, o Talim, que deixou mais de 150 mortos.