O Ministério da Saúde do Egito anunciou nesta segunda-feira (26) que subiu para 20 mortos e 97 feridos o número de vítimas nos distúrbios de domingo, durante o quarto aniversário da revolução que derrubou Hosni Mubarak.
As 20 pessoas morreram nas províncias do Cairo, Alexandria, Damieta e Al Beheira, enquanto também houve feridos em Kafer Sheikh, Al Minia, Menufiya e Guiza, segundo um comunicado de Saúde, recolhido pela agência oficial "Mena".
O maior número de mortos foi registrado no bairro cairota de Al Matariya, reduto da Irmandade Muçulmana, onde morreram pelo menos 12 pessoas, indicou ontem à Agência Efe o porta-voz de Saúde, Hosam Abdelgafar.
O Ministério do Interior, por sua vez, informou sobre a morte de duas pessoas pela explosão de uma bomba que estavam manipulando na província de Al Beheira, no delta do rio Nilo.
O ministro do Interior também registrou a morte de um recruta da polícia nos fatos ocorridos em Al Matariya e na zona de Ain Shams, onde, segundo as autoridades, os manifestantes abriram fogo contra as forças de segurança, lançando balas de chumbo, fogos de artifício e coquetéis molotov.
Os festejos oficiais previstos para as celebrações do aniversário foram cancelados esta semana pelas autoridades como gesto de respeito pela morte do rei saudita, Abdullah bin Abdul Aziz, grande valedor do Egito do presidente Abdul Fatah al Sisi.
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