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Cidade síria de Aleppo tem cenário de destruição após anos de conflito entre rebeldes e o regime | Reuters/Hosam Katan
Cidade síria de Aleppo tem cenário de destruição após anos de conflito entre rebeldes e o regime| Foto: Reuters/Hosam Katan

Pelo menos 379 pessoas morreram em Aleppo e em sua periferia, no norte da Síria, nos últimos nove dias em bombardeios das forças do regime, que usam barris com explosivos, segundo o último balanço de vítimas divulgado nesta terça-feira (24) pelo Observatório Sírio de Direitos Humanos.

Entre os mortos desde 15 de dezembro há 108 crianças, 34 mulheres e 30 combatentes da oposição.

Somente hoje, pelo menos 15 pessoas - sendo três, crianças e uma, mulher - perderam a vida em um ataque aéreo do regime contra o bairro de Al Sukari em Aleppo.

A organização, com sede em Londres e uma ampla rede de ativistas no local, fez um apelo à comunidade internacional e à ONU para que ajam imediatamente para parar "as mortes indiscriminadas de civis".

E advertiu que, se não reagirem, serão "cúmplices nos massacres diários na Síria, especialmente em Aleppo e em seus arredores".

A Coalizão Nacional Síria (CNFROS), principal aliança política opositora, ameaçou ontem não comparecer à conferência de paz de Genebra, prevista para 22 de janeiro, se os bombardeios do regime continuarem.

A CNFROS tomou a medida depois que o Observatório revelou que pelo menos 301 pessoas morreram em Aleppo e em seus arredores na semana anterior.

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