Chega a 42 o total de mortos em atentados com carros-bomba ocorridos no domingo (4) perto de três embaixadas em Bagdá. Os ataques, que deixaram ainda mais de 100 feridos, reforçaram temores de que os insurgentes aproveitarão a turbulência política no país após as eleições parlamentares no mês passado para provocar mais instabilidade. Ainda, as explosões de de domingo aconteceram depois que um homem abriu fogo contra residências em um vilarejo sunita no sul da cidade, matando pelo menos 24 pessoas, afirmaram oficiais.
As explosões ocorreram em intervalos de poucos minutos, disse o general Qassim al-Moussawi, porta-voz do comando central de operações da cidade. Não há informações claras se algum membro das embaixadas da Alemanha, do Egito ou do Irã estava entre os mortos ou feridos.
"Tais explosões tinham como alvo missões diplomáticas", afirmou al-Moussawi. "É um ato terrorista. Esperamos que o número de mortos aumente." Segundo ele, as explosões foram acionadas por suicidas em carros carregados com bombas. Atentados múltiplos e coordenados na capital se tornaram uma marca da Al-Qaeda no Iraque.
De acordo com autoridades policiais, muitas vítimas eram funcionários de um banco estatal localizado nas proximidades. Ao menos 18 pessoas foram mortas do lado de fora embaixada do Irã. "A explosão ocorreu no portão da embaixada, tendo com alvo os visitantes e a polícia iraquiana", disse Hasan Kazemi, embaixador iraniano no Iraque. "Houve alguns danos no edifício da embaixada, mas nenhum funcionário ficou ferido no interior."
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