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Gregos buscam notícias nos jornais sobre as negociações para formação do novo governo | Andreas Solaro/AFP
Gregos buscam notícias nos jornais sobre as negociações para formação do novo governo| Foto: Andreas Solaro/AFP

União Europeia deve ser repensada depois do turbilhão

Para o economista Rogério Buccelli, não há cenário para a Grécia fora da zona do euro. Em entrevista por e-mail à Gazeta do Povo, ele prevê uma reorganização da União Europeia após a crise.

Leia a entrevista completa.

O presidente do Partido So­­­­cialista (Pasok) da Grécia, Evan­­gelos Venizelos, afirmou­­ on­­tem que uma coalizão de governo pode ser formada ho­­je "ao meio-dia". As nego­­ciações para uma aliança estão sendo encabeçadas pelo líder do Nova Democracia, Antonis Samaras, que ficou em primeiro lugar nas eleições realizadas no país no domingo.

"Um governo precisa ser formado o mais rápido possível", comentou Venizelos em um discurso televisionado.

Separadamente, uma fonte do Nova Democracia disse que não existem grandes impedimentos para uma coalizão de três partidos, que além do Pasok incluiria também o Esquerda Democrática.

Embora o Nova Demo­­cra­­cia tenha obtido a maioria dos votos nas eleições de domingo, o partido não conseguiu assentos suficientes no Parlamento para governar sozinho e precisa de um parceiro de coalizão. O Pasok ficou em terceiro lugar na votação e, combinados, os dois partidos já têm 162 dos 300 assentos no Parlamento. O Esquerda Democrática conquistou 17 cadeiras.

A coalizão da Esquerda Ra­­­­­­dical (Syriza) ficou em se­­­­gun­­do lugar e conquistou 71­­ ca­­deiras no Parlamento. A­­ Sy­­riza rechaça participação­­ em­­ um governo que adote mais­­ medidas de austeridade­­ na economia.

Diante da forte oposição do esquerdista Syriza, que é contrário às medidas de austeridade exigida pelo resgate grego e ficou em segundo lugar nas eleições, Venizelos e Antonis Samaras, líder do Nova Democracia, estão ten­­tando trazer o Esquerda De­­mocrática para a coalizão.

A Grécia atravessa o quinto ano seguido de recessão, com o desemprego atingindo 22% da força de trabalho e milhares de pequenas empresas ­­encerrando as atividades.

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