O soldados da força especial da Marinha norte-americana (Seal) que participaram da ação que levou à morte do líder da Al-Qaeda, Osama bin Laden, foram aconselhados a manterem os detalhes da missão em segredo.
O oficial da Marinha responsável pela unidade de elite disse aos seus soldados nesta segunda-feira (2) que eles devem ficar orgulhosos por seu trabalho, mas devem também se manter calados a respeito. Em mensagem enviada por e-mail, obtida pela agência de notícias Associated Press, o contra-almirante Ed Winters também diz que a luta não acabou e que compartilhar muitos detalhes sobre a operação pode colocar em risco a próxima ação.
Uma unidade especialmente treinada dos Seals, conhecida como Seal Team 6, invadiu um complexo secreto no meio da noite. A operação envolveu um pequeno grupo de forças norte-americanas e durou cerca de 40 minutos.
Reação
O vice-presidente da Venezuela, Elias Jaua, condenou hoje as comemorações vistas após o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, anunciar a morte do líder terrorista. Ao falar à televisão venezuelana, Jaua criticou Washington por usar o assassinato como uma estratégia oficial, dizendo que "é surpreendente como o crime e a matança viraram normais e foram comemoradas".
"O império não tem outra solução. As soluções política e diplomática foram deixadas para trás", disse Jaua. "Aqui tudo o que prevalece é o assassinato". O presidente da Venezuela, Hugo Chávez, é o crítico mais ferrenho dos EUA na América Latina. Chávez tem criticado de maneira veemente os ataques da Organização do Tratado do Atlântico Norte (Otan) contra o governante líbio Muamar Kadafi. As informações são da Dow Jones e da Associated Press.
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