Um vendedor de rua da cidade de Bruxelas, capital da Bélgica, assegurou ter vendido na semana passada um sorvete à britânica Madeleine McCann, desaparecida desde o dia 3 de maio de 2007 no sul de Portugal. Segundo informações da agência Ansa, Antonio Migliardi, de 44 anos, declarou ao tablóide inglês "Sun" estar convencido de que vendeu um sorvete à menina oito dias atrás.
O homem disse que a garota, que possuía a mesma marca de nascença no olho direito, estava acompanhada por uma mulher que falava francês. A cena aconteceu em frente a um banco e foi gravada por câmeras de circuito fechado. A criança aparece junto de uma mulher de aspecto norte-africano. As imagens foram vistas pelos pais de Madeleine, os médicos Kate e Gerry McCann, que investigam a pista com um grupo de detetives particulares.
- A mulher era muito severa com a garota. Segurava sua mão forte e andava apertando-a contra si. A garota devia ter uns cinco anos - declarou o sorveteiro.
Segundo o sorveteiro a suposta "Madeleine parecia saudável, mas triste". Migliardi também informou que o sorvete pedido pela menina foi de chocolate, o sabor favorito de Madeleine.
A polícia belga recebeu cerca de 100 denúncias de supostos aparecimentos de Madeleine em Bruxelas, que incluem pessoas que dizem tê-la visto em um bonde, no trem e em várias lojas da cidade. Outras pistas de pessoas que teriam visto Madeleine em diversos chegaram a ser investigadas.
Na semana passada, documentos liberados pela polícia portuguesa mostram que a inteligência britânica suspeitou que ela tivesse sido seqüestrada por uma rede de pedofilia na Bélgica. Os detetives particulares contratados pelos pais da menina também seguem outras pistas reveladas recentemente. Num dos últimos episódios do caso, afirmou-se que Madeleine teria sido filmada pelo circuito interno de TV de um posto na cidade portuguesa de Lagos, e teria sido vista na Holanda, dizendo que "foi levada enquanto estava de férias".
Os pais de Madeleine chegaram a ser considerados suspeitos pelo desaparecimento da menina, mas tiveram esse status retirado depois que o caso foi arquivado pela polícia portuguesa por falta de provas.
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