Dominique Strauss-Kahn durante audiência na Suprema Corte do estado de Nova York| Foto: Richard Drew/AFP

Dominique Strauss-Kahn re­­nun­­ciou ontem ao cargo de diretor-ge­­rente do Fundo Monetário In­­ternacional (FMI), mas manteve a declaração de inocência no ca­­so de agressão sexual.

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"É com imensa tristeza que me sinto obrigado a apresentar ao Conselho Administrativo mi­­nha renúncia ao posto de diretor-gerente do FMI", disse Strauss-Kahn, em comunicado. "Quero dizer que nego com a maior veemência todas as acusações que foram feitas contra mim", completou o executivo francês.

Strauss-Kahn está preso em Nova York, acusado de tentativa de estupro contra a camareira de um hotel. Ele deverá deixar a prisão hoje sob fiança no valor de US$ 1 milhão.

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Desde sua detenção em Nova York no último sábado cresceu a pressão para que o político francês apresentasse sua renúncia à frente da entidade.

Durante a semana, Timothy Geithner, secretário do Tesouro dos Estados Unidos, assegurou que Strauss-Kahn não estava em posição de dirigir o FMI.

A direção do fundo foi assumida interinamente pelo americano John Lipsky, o número dois da entidade.

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