O ex-diretor do Fundo Monetário Internacional (FMI) Dominique Strauss-Kahn será questionado na próxima semana por policiais que investigam uma suposta rede de prostituição em Lille, no norte da França, afirmou uma fonte policial.

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O antigo ministro das finanças, que deixou o FMI no último mês de maio para responder acusações de uma tentativa de estupro em Nova York mas que foram retiradas posteriormente, pediu publicamente para ser entrevistado separadamente no caso de Lille.

Strauss-Kahn foi convocado para depor na manhã da próxima terça-feira, afirmou a fonte, o que confirma uma reportagem do jornal La Voix du Nord deste sábado. Ele deve ser levado em custódia e interrogado por 48 horas, de acordo com o diário regional.

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Mensagens deixadas para Strauss-Kahn em Paris não foram imediatamente respondidas.

Uma vez visto como provável candidato à presidência da França contra o presidente francês Nicolas Sarkozy, Strauss-Kahn abandonou a vida pública após a sua detenção nos Estados Unidos, em alegações de que ele teria tentado estuprar uma funcionária de um hotel.

A camareira,Nafissatou Diallo, está o processando em uma ação civil depois que as acusações criminais foram retiradas por promotores.

Além disso, acusações feitas por uma escritora parisiense também foram arquivadas pela polícia francesa em 13 de outubro, três dias antes do nome de Strauss-Kahn vir à tona novamente na investigação Lille.

O inquérito está focado em uma rede de prostituição que supostamente forneceu mulheres para os clientes do hotel de luxo Carlton. Empresários locais e um comissário de polícia estão entre os presos até agora.

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Acredita-se que Strauss-Kahn participava de festas e não tinha motivos para suspeitar que as mulheres eram prostitutas, afirmou o seu advogado de defesa Henri Leclerc. Associação com prostitutas é ilegal na França.