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Os Estados Unidos não pretendem atacar o Irã para forçar o país a parar de fornecer tecnologia armamentista usada por grupos de insurgentes xiitas contra forças norte-americanas no Iraque, disse o subsecretário de Estado dos EUA, Nicholas Burns.

Em entrevista a uma emissora de rádio divulgada nesta quinta-feira, Burns disse acreditar que as tensões entre Teerã e Washington podem ser resolvidas diplomaticamente, embora ''todas as opções estejam sobre a mesa no que diz respeito ao Irã''.

``Temos sido bem claros, não queremos cruzar a fronteira e entrar no Irã, não temos a intenção de atacar o Irã, em termos do que estamos fazendo no Iraque'', disse Burns à NPR.

Em uma outra entrevista, para a CNN, o subsecretário reiterou que os EUA estão ``num caminho diplomático'' e não têm intenções de lançar uma ação militar contra o Irã.

``Acreditamos que a diplomacia pode ter sucesso e não achamos que um conflito militar seja inevitável ou sequer provável'', disse ele à CNN.

``O fato é que os Estados Unidos estão defendendo seus interesses ao deter esses oficiais paramilitares do Irã no Iraque, porque eles estão atacando nossos soldados', disse.

O governo do presidente George W. Bush alertou o Irã por várias vezes para que o país pare de incentivar a violência no Iraque, e as forças norte-americanas já detiveram uma série de autoridades iranianas em operações desde dezembro.

O Irã, um país majoritariamente xiita como o Iraque, exigiu a libertação dessas autoridades.

O embaixador norte-americano no Iraque, Zalmay Khalilzad, disse na semana passada que os Estados Unidos apresentarão nas próximas semanas provas do envolvimento dessas pessoas na violência que abala o Iraque.

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