Nova Iorque (AFP) Os presidentes latino-americanos que intervieram ontem na conferência sobre o "financiamento ao desenvolvimento", que abriu formalmente a reunião de Cúpula Mundial da Organização das Nações Unidas (ONU), em Nova Iorque, durante a 60.ª Assembléia Geral das Nações Unidas, pediram objetivos mais ambiciosos na luta contra a pobreza e a desigualdade.
O presidente brasileiro, Luiz Inacio Lula da Silva, dirigiu palavras duras contra as medidas protecionistas dos países industrializados. "Os subsídios econômicos ultrajantes dados anualmente a cada fazendeiro das nações industrializadas são seis vezes mais significativos que os US$ 50 bilhões adicionais exigidos anualmente pelos Objetivos de Desenvolvimento do Milênio."
O presidente Lula também anunciou que proporá à Assembléia Geral um acordo para reduzir o custo das remessas enviadas pelos imigrantes a seus países de origem. "Queremos que o dinheiro chegue intacto aos destinatários."
O presidente do México, Vicente Fox, defendeu o estabelecimento de novos objetivos de desenvolvimento. "É possível ir mais além na redução da pobreza." Seu par chileno, Ricardo Lagos, instou os países ricos a cumprirem a promessa de dedicar 0,7% de seu Produto Interno Bruto para financiar o desenvolvimento. "Não há tempo para desculpas. "O acordo sobre a declaração final da cúpula, firmado anteontem, omite a questão do 0,7%. O chanceler argentino Rafael Bielsa, em nome do Grupo do Rio, disse que o FMI agrava a pobreza dos países devedores.
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