Alexander Litvinenko, ex-espião da KGB, a polícia secreta russa da época da Guerra Fria, morreu no último dia 23 de novembro vítima de envenenamento por polônio 210. Depois de trabalhar para a FGB, sucessora da KGB, Litvinenko mudou-se para o Reino Unido em 2000 e tornou-se grande crítico da política russa para a Chechênia e do atual presidente russo, Vladimir Putin.

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No dia 1.º de novembro, quando sentiu os primeiros sintomas da contaminação, Litvinenko teve dois encontros. O primeiro foi com Andrei Lugovoi e Dmity Kovtun, dois antigos colegas do serviço secreto, e o segundo, com o italiano Mario Scaramella, um contato de Litvenko na Itália.

Os três foram testados positivos para contaminação por polônio, mas os dois russos estão em situação mais grave. Scaramella já deixou o hospital e está em Londres, colaborando com a investigação.

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