A ex-vice-presidente da companhia aérea Korean Air, Cho Hyun-Ah, foi libertada da prisão nesta sexta-feira (22). Ela passou 145 dias presa após ter se enfurecido com uma aeromoça por conta de um saquinho de nozes. O tribunal de apelações determinou uma sentença reduzida de 10 meses e suspendeu a pena de dois anos de prisão.
Holanda quer proibir uso de burcas em ônibus, escolas e hospitais
Proposta é tratada como questão de segurança pelo governo. Multa é de 405 euros em caso de descumprimento
Leia a matéria completaCho foi condenada por violar as leis de segurança de aviação. No dia 5 de dezembro, ela ficou irritada com o serviço de bordo da primeira classe da companhia que serviu a ela um saco de macadâmias. Ela exigia que a tripulação entregasse o alimento em um prato, e alegou ainda que não havia pedido qualquer coisa à aeromoça.
Na ocasião, a sul-coreana ordenou que o avião — que estava para sair de Nova York para Seul — retornasse ao Aeroporto Internacional J. F. Kennedy para que a comissária fosse retirada da aeronave. Quando o caso veio à tona, ela pediu desculpas e se demitiu de todos os cargos executivos que detinha no conglomerado do pai, Cho Yang-ho, dono da Korean.
O tribunal considerou que Cho não causou uma mudança na trajetória de voo. Mas ela continua sendo culpada por usar a violência contra os comissários de bordo.
Em uma carta lida no tribunal em fevereiro, a sul-coreana, de 40 anos, disse que estava “verdadeiramente arrependida por aqueles que foram lesados” na ocasião.