Amã (EFE) – Dirigentes políticos sunitas iraquianos anunciaram ontem seu apoio à conferência de líderes religiosos iraquianos proposta pelo rei da Jordânia, Abdullah II, para restaurar a estabilidade do Iraque, informou a Casa Real Jordaniana. O anúncio foi feito por Adnan al-Duleimi, chefe da Frente do Acordo Nacional Iraquiano (Fani), e Tareq Hashemi, presidente do Partido Islâmico do Iraque (PII), durante uma reunião com o soberano jordaniano, em Amã, afirma um comunicado. Os sunitas são acusados pela maior parte dos atentados que ocorrem no Iraque.

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O líder do Fani, que reúne os três principais partidos sunitas do Iraque, disse que a proposta constitui "um sincero convite para afiançar a unidade do país e o prelúdio para resolver todos seus problemas".

O monarca propôs a conferência terça-feira, ao receber o ministro de Assuntos Exteriores iraquiano, Hoshiyar Zebari, que também mostrou apoio à idéia. Abdullah II disse que uma reunião de líderes religiosos iraquianos se tornou necessária devido às perigosas conseqüências que deixou no Iraque o atentado de 22 de janeiro passado contra um importante santuário xiita da cidade iraquiana de Samarra, ao norte de Bagdá. "Esse incidente poderia ser aproveitado pelos que odeiam o bem para o Iraque e querem atiçar a violência sectária", opinou o rei, que adiantou que estabelecerá contatos com os países árabes e os Estados Unidos para ajudar a conter a violência gerada pelo ataque ao santuário xiita.

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