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Suposto terrorista da França trabalha como entregador, segundo esposa

Perícia investiga corpo decapitado após ataque terrorista a uma usina de gás | MAXIME JEGAT/EFE
Perícia investiga corpo decapitado após ataque terrorista a uma usina de gás (Foto: MAXIME JEGAT/EFE)

O suspeito de cometer o atentado que tirou a vida de uma pessoa nesta sexta-feira (26) no leste da França trabalhava como entregador de uma empresa, segundo confirmou sua esposa e mãe de seus três filhos à emissora de rádio francesa “Europe 1”.

“Não sei o que aconteceu, ele foi preso? Ele saiu nesta manhã para trabalhar por volta das 7h local (2h, em Brasília). Trabalha como entregador. Não voltou para casa entre 12h e 14h (7h-9h, em Brasília) e eu esperava ele à tarde”, indicou a esposa de Yassin Salhi, de 35 anos, detido após ter decapitado uma pessoa em uma empresa química próxima a Lyon.

“O meu coração vai parar”, acrescentou a mulher, muito emocionada, dizendo que foi sua cunhada que pediu que ela ligasse a tevê para ver o que estava acontecendo.

“Dizem que é um atentado, mas não é possível. Eu conheço ele, é meu marido, levamos uma vida de família normal. Vai trabalhar e volta. Agora não posso ligar para ele”, afirmou a esposa, que disse que seu marido “não tem nenhum interesse” em cometer esse atentado.

A mulher assegurou que sua família é formada por “muçulmanos normais” que nestas semanas seguem o jejum do Ramadã.

A esposa do detido convidou as autoridades a revistarem sua casa e reprovou que as mesmas não entraram em contato com ela. “Para quem posso ligar para obter informação? Não entendo nada. Tenho medo de fazer qualquer coisa”, ressaltou.

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