Um suspeito, procurado pela tentativa de ataque a Londres na semana passada cumpriu uma sentença de prisão por ter praticado assaltos armado com uma faca e, segundo a edição de jornais britânicos de quarta-feira, passou a sentir ódio contra o sistema britânico após sua condenação.

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O ataque frustrado do dia 21 de julho - alguns explosivos não chegaram a ser detonados - ocorreram somente duas semanas depois de quatro homens-bomba matarem 52 pessoas em um atentado parecido no sistema de transporte londrino. A polícia relacionou os agressores à Al-Qaeda.

Muktar Said Ibrahim, de 27 anos, a quem a polícia acusa de ter plantado uma bomba em um ônibus na tentativa de ataques da semana passada, foi preso para cumprir sentena de cinco anos em 1996 por realizar assaltos num período que era integrante de uma gangue de adolescentes, segundo o jornal "Daily Telegraph".

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O tablóide "Sun" disse que Ibrahim chegou à Gra-Bretanha no início dos anos 90 vindo da Eritréia, país localizado no Leste da África.

"Ele ficou muito irritado por ter sido condenado a cinco anos (de prisão)", disse o "Sun", citando uma fonte anônima. "Depois disso, ele nunca mais foi a mesma pessoa", acrescentou o jornal.

Os jornais disseram que Ibrahim e outros suspeitos de terem realizado os ataques vieram para o país como crianças refugiadas da Africa e recebiam pagamento do Estado.

O outro suspeito identificado é Yasin Hassan Omar, de 24 anos. O somali é tido como o responsável pela tentativa de detonar uma bomba num trem do metrô de Londres, entre as estações Warren Street e Oxford Street, no Centro da cidade. Omar chegou à Grã-Bretanha em 1992 como refugiado político e recebeu permissão de residência permanente em maio de 2000.

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