Cherif Kouachi e Said Kouachi, suspeitos de participar do ataque, estão foragidos. As fotos foram divulgadas pelas autoridades francesas| Foto: Divulgação

Um dos dois irmãos suspeitos no ataque que deixou 12 mortos no jornal satírico francês "Charlie Hebdo", em Paris, viajou para o Iêmen em 2011 e recebeu treinamento terrorista com o braço da Al Qaeda no país antes de voltar para a França, disse uma graduada autoridade americana ao jornal "The New York Times" nesta quinta-feira (8).

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O suspeito Said Kouachi, 34, passou "alguns meses" treinando em combate com armas leves, pontaria e outras habilidades que pareceram terem sido demonstradas em vídeos do ataque em estilo militar lançado na quarta-feira (7) por pelo menos dois atiradores.

O treinamento de Kouachi aconteceu em um momento em que vários jovens muçulmanos no Ocidente estavam inspirados por Anwar al-Awlaki, um clérigo nascido nos EUA que, até 2011, tornou-se uma figura operacional graduada para o grupo terrorista, a Al Qaeda na Península Arábica.

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Uma autoridade de inteligência dos EUA disse nesta quinta-feira que os dois irmãos estão na base de dados dos EUA de terroristas suspeitos ou conhecidos e constam em uma lista de proibições de viagem há anos.

Os irmãos Kouachi estão sob vigilância há anos de autoridades francesas e americanas.

O irmão mais novo de Said, Cherif, primeiramente chamou as atenções da inteligência francesa como um possível terrorista há uma década, quando estava na casa dos 20 anos.

Ele foi detido em 2005 enquanto se preparava para deixar a Síria, a primeira parte de uma viagem que ele esperava lhe levaria ao Iraque.

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