A Tailândia afirmou hoje que se basearia em leis especiais de segurança em Bangcoc para lidar com manifestações políticas na capital, onde ocorreram violentos protestos contra o governo no ano passado. O gabinete aprovou o uso da Lei de Segurança Interna em sete distritos de Bangcoc, entre 9 e 23 de fevereiro, para "efetivamente monitorar a segurança", disse um porta-voz do governo, Panitan Wattanayagorn.
"Muitos locais importantes estão localizados na área e pode haver o incitamento a distúrbios ou rebeliões, portanto o governo quer mantê-los sob controle", afirmou o funcionário. As leis - menos estritas que o estado de emergência, imposto por mais de oito meses no ano passado - autorizam as forças de segurança a pararem pessoas reunidas em certas áreas, disseram funcionários.
O vice-primeiro-ministro Suthep Thaugsuban disse que a intenção é evitar incidentes que "ameaçam a segurança nacional". O vice-premiê está encarregado da segurança nacional. Os ativistas nacionalistas conhecidos como "Camisas Amarelas" se manifestam perto da sede do governo, em Bangcoc, em protesto contra a forma como o primeiro-ministro Abhisit Vejjajiva lida com uma disputa fronteiriça com o Camboja. Eles prometem ampliar sua campanha contra o governo. Os "Camisas Amarelas" chegaram a apoiar o primeiro-ministro, mas as relações pioraram e o grupo político está de olho nas eleições, que devem ocorrer este ano.
O movimento rival, contrário ao governo, é conhecido como o dos "Camisas Vermelhas", que estão por trás de grandes protestos em Bangcoc em abril e maio do ano passado. Eles também voltaram às ruas recentemente, para protestos pacíficos, e planejam duas manifestações mensais. As informações são da Dow Jones.
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