Talibãs que seqüestraram há 11 dias um grupo de sul-coreanos mataram um refém nesta segunda-feira, informou um porta-voz do grupo extremista. Ele alegou que o culpado pela morte é governo afegão, que não quis ouvir as exigências dos seqüestradores. Este é o segundo refém morto. Ao todo, 23 asiáticos foram levados pelos extremistas. Na quarta-feira passada foi anunciada a execução do primeiro refém, o pastor protestante Bae Hyung-kyu, de 42 anos, líder do grupo.
- Executamos a tiros um refém do sexo masculino porque o governo não ouviu nossas exigências - afirmou o porta-voz talibã Qari Mohammad Yousuf.
O Talibã, que estava no poder antes da invasão comandada pelos EUA em 2001, exige que o governo do Afeganistão liberte prisioneiros da milícia islâmica, que se mantém ativa em vários bolsões no país. O fracasso nas negociações custou a vida do segundo sul-coreano, disse o grupo.
Na orações de domingo, o Papa Bento XVI pediu no Vaticano a libertação dos missionários sul-coreanos no Afeganistão.
Nesta segunda-feira, a TV por satélite Al-Jazeera exibiu imagens do grupo seqüestrado. Várias mulheres foram vistas usando véu, tendo ao fundo guerrilheiros talibãs.
Pouco antes do anúncio da segunda execução, a Missão das Nações Unidas no Afeganistão (Unama) havia expressado sua preocupação com a vida dos seqüestrados.
- Estamos extremamente preocupados com a segurança e o bem-estar de todos aqueles reféns, principalmente porque muitos deles são mulheres jovens que vieram ao Afeganistão ajudar a população" - afirmou Nilab Mobarez, assessor da Unama.
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas