Bagdá (Reuters) A apuração dos quase 10 milhões de votos do referendo de sábado sobre a nova Constituição do Iraque segue em ritmo lento. Segundo avaliações informais, a nova Constituição teria sido aprovada com facilidade. O envio das urnas para um centro de apuração em Bagdá foi atrasado por conta de uma tempestade de areia que impediu o tráfego aéreo. A participação dos sunitas que começaram a campanha defendendo o boicote foi considerável. A maioria para votar no "não". Os sunitas, minoria no país, alegam que a Carta privilegia a maioria xiita, que não tinha voz na era Saddam Hussein. Somente dias antes da votação alguns clérigos sunitas passaram a pregar o voto porque obtiveram dos constituintes a promessa de que o texto será alterado em pontos considerados desfavoráveis para a facção.
O presidente dos Estados Unidos, George W. Bush, celebrou a votação, que ocorreu em meio a um forte esquema de segurança. A aprovação da Carta é essencial para Bush, que começou a guerra com a falsa justificativa de que Saddam Hussein tinha armas de destruição em massa. Desfeita a tese, resta a Bush mostrar que sua intervenção tornou o país mais democrático.
Pragmatismo não deve salvar Lula dos problemas que terá com Trump na Casa Branca
Bolsonaro atribui 8/1 à esquerda e põe STF no fim da fila dos poderes; acompanhe o Sem Rodeios
“Desastre de proporções bíblicas”: democratas fazem autoanálise e projetam futuro após derrota
O jovem que levou Trump de volta ao topo
Deixe sua opinião