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Imagem de satélite mostra a Tempestade Tropical Katia se formando no Oceano Atlântico | AFP
Imagem de satélite mostra a Tempestade Tropical Katia se formando no Oceano Atlântico| Foto: AFP

Depois de serem assolados no fim de semana pelo furacão Irene, os moradores da Costa Leste dos EUA olham ansiosos para o Atlântico e perguntam se há outra tempestade a caminho.

A recém-formada tempestade tropical Katia se desloca velozmente sobre o mar, na direção oeste, a 30 quilômetros por hora, e o Centro Nacional de Furacões (CNF) dos EUA diz que ela deve se tornar um furacão na noite de quarta ou manhã de quinta-feira.

No domingo, segundo os meteorologistas, Katia já deve ser um furacão de grandes proporções passando a nordeste das ilhas Sotavento, no norte do Caribe. Mas o CNF diz que ainda não é possível traçar sua rota com clareza, nem antever se ele atingirá a costa dos EUA.

"Muita coisa pode acontecer (...). Não a vemos afetando nenhuma área terrestre durante cinco dias. Depois disso, é mera especulação", disse à Reuters Richard Pasch, especialista em furacões do CNF.

Às 12h (hora de Brasília), o olho da tempestade estava cerca de mil quilômetros a oeste-sudoeste do arquipélago de Cabo Verde - ou seja, no meio do Atlântico.

Enquanto isso, algumas empresas petrolíferas dos EUA monitoram outro sistema climático no noroeste do Caribe, que segundo alguns meteorologistas pode se transformar em tempestade tropical nesta semana, ameaçando áreas de exploração de gás e petróleo no golfo do México.

O CNF disse que esse sistema, que aparentemente irá atravessar a península mexicana do Yucatán na direção oeste, tem 10 por cento de chance de virar um ciclone tropical dentro de 48 horas, mas pode se intensificar ao atingir as águas do Golfo.

As áreas do golfo do México sob administração dos EUA fornecem cerca de 30 por cento de todo o petróleo produzido em território norte-americano e 12 por cento do gás natural, segundo o governo.

Os meteorologistas preveem uma temporada de tempestades e furacões muito ativas neste ano no Atlântico, com oito a dez furacões no período entre junho e novembro - a média histórica é de seis a sete furacões.

O primeiro deles, Irene, atingiu no sábado e domingo a Costa dos EUA entre Carolina do Norte e Nova York. Embora já estivesse enfraquecido, causou cerca de 40 mortes e bilhões de dólares em prejuízos.

Esse foi o primeiro furacão a atingir diretamente os EUA desde a passagem do Ike pelo Texas em 2008.

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