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Praça é afetada por novo tremor na Itália. Pelo menos 10 pessoas morreram
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Catedral de Mirandola é afetada por novo terremoto na Itália
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Fumaça sai de construção que desabou por causa de novo tremor na Itália
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Bombeiros atendem pessoa ferida durante terremoto na Itália
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Homem assiste a colapso de prédio em Medolla, na Itália
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Bombeiros resgatam corpos de vítimas do desabamento do prédio de uma fábrica na Itália
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Operários muçulmanos de fábrica rezam por colegas que morreram em terremoto em Medolla
Cerca de 15 pessoas morreram e ao menos quatro estão desaparecidas após os terremotos que atingiram na manhã desta terça-feira o nordeste da Itália, indicaram fontes oficiais.
Um forte terremoto atingiu o norte da Itália nesta terça-feira, matando ao menos 15 pessoas e espalhando pânico entre moradores da região que ainda vivem em barracas após um outro tremor que destruiu suas casas há menos de uma semana.
Quatro pessoas ainda estão desaparecidas e dezenas estão feridas.
"A situação é muito séria, algumas pessoas estão presas sob os escombros", disse Alberto Silvestri, prefeito de San Felice Sul Panato, à emissora de TV SkyTG24.
O terremoto, que aconteceu às 9h (horário local, 4h em Brasília) teve seu epicentro localizado a 40 quilômetros a noroeste da cidade de Bolonha, segundo o Instituto de Pesquisa Geológica dos Estados Unidos (USGS, pela sigla em inglês). O tremor foi registrados a alguns quilômetros de onde o abalo de 6,0 matou sete pessoas em 20 de maio. O terremoto foi sentido em Piemonte, no noroeste da Itália, até Veneza, no nordeste, e também ao norte, na Áustria.
No dia 20 de maio, um terremoto de magnitude 6,0 matou sete pessoas e destruiu centenas de construções, incluindo igrejas históricas e um castelo.
Desde então, centenas de pessoas foram obrigadas a dormir em barracas montadas nas ruas.
A imprensa italiana disse que o terremoto desta terça provocou novos desabamentos.
Os serviços de trem em Bologna, perto de Modena, foram interrompidos, segundo a imprensa local, e escolas e outros prédios públicos foram esvaziados até mesmo em Florença, ao sul.
"Sentimos um tremor muito forte", disse Raffaella Besola, moradora de Bologna.
Mensagens publicados por usuários do Twitter e de outras mídias sociais indicaram que o tremor foi sentido em vários pontos do norte da Itália.
O primeiro-ministro Mario Monti prometeu, em coletiva de imprensa convocada às pressas, que o governo vai "fazer tudo o que deve fazer e todo o possível no período mais breve para garantir a retomada da vida normal nesta região, que é tão especial, tão importante e tão produtiva para a Itália".
No momento do terremoto, nesta terça-feira, Monti estava em reunião com autoridades do setor de emergência em Roma para discutir o impacto do tremor anterior, que ocorreu no meio da noite e deixou 7 mil desabrigados.
O prefeito de San Felice Sul Panaro disse à Sky News 24 que há mortos e feridos na cidade. Segundo informações de meios de comunicação, uma torre da cidade ruiu.
Em Milão, prédios altos e escolas foram evacuadas como precaução mas posteriormente as pessoas foram capazes de voltar a esses locais. Linhas de trem que ligam Bolonha a outras cidades do norte do país foram interrompidas para que as autoridades verificassem a existência de danos.
Os moradores tinham recomeçado a voltar à vida normal quando o segundo tremor aconteceu. Na cidade de Sant'Agostino, uma creche havia acabado de ser reaberta. Em Concordia, o prefeito havia agendado uma reunião com os moradores para discutir as consequências do primeiro terremoto. As informações são da Associated Press.
Novo tremor na Itália