Um terremoto de 7,7 graus na escala Richter que atingiu o Chile nesta quarta-feira foi sentido em vários bairros de São Paulo por volta das 13h45m. A Defesa Civil do município recebeu mais de 100 ligações de pessoas que perceberam um tremor nos prédios mais altos da cidade. Segundo o coronel Adilson Alves, os abalos foram sentidos na Avenida Paulista, Avenida Ipiranga, Alameda Santos e nos bairros da Mooca, Pinheiros, Pompéia e Sumaré. Não há informações sobre feridos.
O tremor gerou pânico em moradores e usuários de alguns prédios. No Poupatempo da Praça da Luz, no centro, funcionários e usuários deixaram o prédio às pressas. O edifício passa por reformas e tinhas rachaduras nas paredes. Segundo a Defesa Civil, que vistoriou e liberou o prédio, as pessoas, as pessoas temiam que o prédio desabasse.
O terremoto atingiu a área de Antofagasta, no norte do Chile, segundo o Serviço Geológico dos Estados Unidos (USGS, na sigla em inglês). Um alerta de tsunami chegou a ser emitido para a região , mas logo depois foi cancelado. Segundo o USGS, o terremoto ocorreu a uma profundidade de 60 km e seu epicentro foi a 154 km da cidade de Antofagasta. O tremor provocou cortes de energia. Com medo, várias pessoas abandonaram os prédios.
O tremor teve origem no deslocamento da placa tectônica de Nazca, sob a placa da América do Sul. A divisão das duas placas, segundo explica a sismóloga Célia Fernandes, da Universidade de São Paulo (USP) passa sob a região da Cordilheira dos Andes.
- Aos poucos a placa de Nazca vai entrando embaixo da placa sulamericana, provocando tremores - disse Célia.
Segundo ela, as placas podem ficar longos tempos sem se mover até ocorrer um deslizamento com liberação violenta de energia ou abalo.
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