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Imagem de escombros de um salão de cabelereiros depois do terremoto em Portoviejo, Equador | JUAN CEVALLOS/AFP
Imagem de escombros de um salão de cabelereiros depois do terremoto em Portoviejo, Equador| Foto: JUAN CEVALLOS/AFP

Cerca de 30,6 mil casas, escolas e centros médicos foram afetados pelo terremoto de magnitude 7,8 que devastou povoados costeiros do Equador em 16 de abril, informou nesta segunda-feira (6) a secretária de Planejamento e Desenvolvimento, Sandra Naranjo.

A secretária disse que as autoridades contabilizaram cerca de 29 mil casas que desabaram ou que correm o risco de desabar em áreas urbanas e rurais.

Ela acrescentou que 875 escolas e 51 centros médicos também sofreram danos, bem como cerca de 83 km de estradas.

Também sofreram danos o aeroporto e o porto de Manta, ao sudoeste e principal ponto de pesca do país, segundo declarações de Naranjo ao canal Gama.

Na quarta-feira, Quito anunciou que vai precisar de US$ 3,3 bilhões para reconstruir os danos provocados pelo terremoto, o que causará uma diminuição de 0,7 pontos percentuais do PIB em 2016, o equivalente a cerca de 465 milhões de dólares.

Naranjo explicou que o Estado vai cobrir US$ 2,2 bilhões (67%) com recursos de uma lei recente que aplica medidas temporárias, tais como o aumento de 12% para 14% do IVA (1 bilhão), empréstimos do BID, Banco Mundial e CAF (US$ 660 milhões) e um crédito do FMI (de US$ 400 milhões a confirmar).

O Equador, que havia sido atingido pela queda dos preços do petróleo e do seu principal produto de exportação e valorização do dólar, estimava um crescimento de 1% do PIB este ano antes do terremoto.

O terremoto devastou aldeias costeiras e deixou 673 mortos, 9 desaparecidos, 6.274 feridos, 28.775 pessoas em abrigos e destruiu 6.998 edifícios, de acordo com o presidente Rafael Correa.

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