Lima (AE/EFE/Reuters) Pelo menos duas pessoas morreram e 15 ficaram feridas no terremoto de sete graus na escala Richter que atingiu no domingo o norte e o leste do Peru. Lamas e Moyobamba foram as localidades mais atingidas pelo tremor, onde, segundo a Defesa Civil, mais de cem casas desabaram.
Milhares de peruanos ficaram desabrigados, disseram autoridades regionais.
O tremor de terra teve seu epicentro a 90 quilômetros a nordeste da cidade de Moyobamba. Os piores danos foram na cidade de Lamas, na região de San Martín, disse o prefeito de Lamas, Rafael Saavedra, à rádio CPN.
"Em Lamas, temos 102 casas destruídas e outras 498 casas que ficaram inabitáveis, o que deixa 3.000 pessoas desabrigadas agora", disse Saavedra. O presidente Alejandro Toledo chegou em Lamas na tarde de ontem para supervisionar os danos. O governo enviou médicos, cobertores, tendas, alimentos e remédios para a área, disseram autoridades.
Os cerca de 15 segundos de um tremor, que atingiu cidades peruanas a mais de mil quilômetros de Manaus, criaram pânico em moradores dos prédios mais altos da capital amazonense. O corpo de bombeiros de Manaus atendeu a cerca de 20 chamados de bairros como Japiim, Aleixo e Ponta Negra, onde ficam a maioria dos prédios mais altos da capital.
"Meu lustre balançou e a água de um aquário no quarto de meu filho", disse a dona-de-casa Martha Borges, que estava no quarto da criança quando percebeu o tremor e desceu com os filhos de pijamas para a rua.
No Amazonas há apenas um sismógrafo, de propriedade da empresa Manaus Energia. As informações do sismógrafo foram enviadas pela Manaus Energia à Universidade de Brasília (UnB), mas até as 17 horas de ontem, ainda não havia sido divulgado o resultado da análise.
Bolsonaro e aliados criticam indiciamento pela PF; esquerda pede punição por “ataques à democracia”
Quem são os indiciados pela Polícia Federal por tentativa de golpe de Estado
Bolsonaro indiciado, a Operação Contragolpe e o debate da anistia; ouça o podcast
Seis problemas jurídicos da operação “Contragolpe”