Testemunhas viram pelo menos dois homens fugindo das estações de metrô de Londres nesta quinta-feira, pouco depois de quatro explosões levarem pânico capital pela segunda vez em 15 dias.
As explosões atingiram três trens do metrô e um ônibus de dois andares, exatamente como as bombas que mataram mais de 50 pessoas no dia 7 de julho.
O DJ Hugues Caillat, de 25 anos, estava em uma das estações, a Oval, no sul de Londres, pouco depois da explosão.
- Estava na bilheteria - contou a repórteres. - Ouvi gritos, e, segundos depois, um homem passou correndo por mim. Ele atravessou as ruas ao lado do parque, gritou 'O que há de errado com essa gente!', e fugiu.
Caillat descreveu o homem como de aparência asiática, com idade entre 18 e 19 anos. Ele vestia uma camiseta azul-marinho de mangas curtas, jeans e tênis.
Hugo Palit, testemunha que estava na Warren Street, no centro de Londres, disse ter visto um homem sair correndo da estação pouco depois da explosão.
- Ouvi um grito. De repente vi um homem saindo e as pessoas correndo atrás dele. Ele estava correndo, e estava meio confuso, olhando para todos os lados - contou ele à BBC.
Michelle Sinclair, de 24 anos, afirmou que estava em um restaurante próximo à estação quando viu a polícia prender um jovem de cabelos e pele escuros. Eles revistaram a bolsa vermelha que ele carregava e depois o colocaram em um carro da polícia.
Uma mulher que se identificou como Andrea disse à BBC que estava em um trem da estação Oval, atingida pela explosão, e disse que "parecia um balão estourando, mas muito mais alto."
- Havia alguma coisa no chão e dava para ver que algo tinha explodido. Eles abriram a porta para que passássemos para o próximo vagão, e havia um homem parado no vagão. Paramos na Oval, todos saíram para a plataforma e o cara saiu correndo escada acima - contou.
- Todo mundo gritou para que alguém o segurasse. Ele passou por mim e saiu da estação. Na verdade, ele deixou uma sacola no trem.
As explosões, que ocorreram exatamente duas semanas depois do pior ataque em tempos de paz da história londrina, espalharam pânico na cidade. Somente após os incidentes os londrinos se deram conta de que as explosões não foram tão graves quanto os ataques de 7 de julho.
- Eles não vão nos deixar com medo - disse John Bijan, dono de uma loja a cerca de 20 metros do isolamento policial de Shepherd's Bush, local de uma das explosões. - Londres é mais forte.
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