A polícia confirmou que o tiroteio ocorrido nesta sexta-feira (3) na pequena cidade de Binghamton deixou 14 mortos e 4 feridos graves.
Um homem armado invadiu um prédio na pequena cidade, a 240 quilômetros da cidade de Nova Iorque, fez diversos disparos e manteve reféns durante cerca de cinco horas.
O agressor foi encontrado entre os mortos, segundo autoridades federais. Ele teria se matado, segundo a polícia.
Todos os reféns que ainda estavam no prédio foram libertados.
O ataque ocorreu durante a manhã, no prédio que abriga a American Civic Association (Associação Cívica Americana), entidade que auxilia imigrantes e refugiados a se integrarem à sociedade local. O atirador usou um rifle, segundo testemunhas.
De acordo com elas, o homem tinha aparência asiática e cerca de 20 anos.
Algumas pessoas fugiram para um porão que abriga as caldeiras do edifício, e pelo menos 12 trancaram-se em um armário.
Vinte pessoas teriam sido liberadas pouco depois da invasão, segundo o jornal local "Binghamton Press & Sun Bulletin" O primeiro grupo, com uma dezena de pessoas, foi solto logo após o meio-dia (13h pelo horário de Brasília).
Os libertados saíram com as mãos na cabeça e foram revistados pela polícia. 40 minutos depois, mais dez reféns foram libertados, saindo pelos fundos do prédio.
Os serviços de emergência mantiveram contato pelo telefone celular com os reféns, segundo a TV local.
A polícia isolou a área, e policiais com armas pesadas e escudos cercaram o local.
Uma equipe do FBI (a polícia federal dos EUA), com um negociador, foi deslocada para a área.Um professor local, Tuong Hung Nguyen, fluente em vietnamita, foi chamado para atuar como intérprete.
Duas pessoas teriam sido retiradas do prédio algemadas, segundo a CNN e a TV local.
Poucos brasileiros
Binghamton é uma cidade de 50 mil habitantes e fica a 240 km a noroeste da cidade de Nova Iorque. Segundo o administrador brasileiro Danilo da Rocha Oliveira, que estudou na universidade de Binghamton e hoje vive em Miami, trata-se de uma cidade pacata, tranquila e habitada na maior parte por estudantes.
Em entrevista ao G1, Rocha disse achar pouco provável que haja brasileiros entre as vítimas do tiroteio. Ele disse ter conversado após o incidente com brasileiros que vivem na cidade, mas que todos haviam viajado por conta do feriado universitário que precede a páscoa, e acreditam não haver outros compatriotas na cidade.
O ataque desta sexta é o maior nos EUA desde o tiroteio em Virginia Tech, que deixou um saldo de 32 mortos.
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