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40 anos do Concílo Vaticano II

Todos os concílios

As reuniões de bispos têm sua origem no Concílio de Jerusalém, descrito no capítulo 15 dos Atos dos Apóstolos, em que se discutiu a questão da circuncisão dos pagãos.

I Concílio de Nicéia (325) – Convocado por São Silvestre I, combateu a heresia ariana, que negava a divindade de Cristo, e teve como resultado o chamado "Credo Niceno". O concílio também definiu as regras para a data da Páscoa.

I Concílio de Constantinopla (381) – O Papa São Dâmaso I queria combater os seguidores de Macedônio, que negavam a divindade do Espírito Santo. Os bispos acrescentaram novos artigos ao Credo Niceno, que se tornou o Credo Niceno-Constantinopolitano, ainda hoje rezado durante a missa.

Concílio de Éfeso (431) – São Cirilo de Alexandria, representante do Papa Celestino I, presidiu o concílio, do qual saiu a definição de Maria como Mãe de Deus.

Concílio de Calcedônia (451) – O concílio definiu as duas naturezas de Cristo (humana e divina) contra Eutiques, para quem as duas naturezas se fundiam em apenas uma.

II Concílio de Constantinopla (553) – Os 165 bispos reunidos sob o Papa Vigílio condenaram as teorias origenistas e confirmaram a validade dos concílios anteriores.

III Concílio de Constantinopla (680-681) – O monotelismo defendia que Cristo tinha apenas uma vontade, a divina, apesar de ter duas naturezas. Para combater essa heresia, o Papa Santo Agatão convocou este concílio.

II Concílio de Nicéia (787) – Os legados do Papa Adriano I presidiram este concílio, que tinha como objetivo regular a veneração das imagens.

IV Concílio de Constantinopla (869) – Um concílio ilegítimo havia sido liderado pelo patriarca grego Fócio contra o Papa Nicolau I. O pontífice seguinte, Adriano II, chamou bispos e patriarcas para anular todos os atos de Fócio. O episódio deu início aos atritos que levariam ao cisma grego, em 1054.

I Concílio do Latrão (1123) – O primeiro concílio realizado em Roma, presidido por Calixto II, aboliu o direito dos príncipes de interferir na escolha dos bispos e discutiu a retomada da Terra Santa.

II Concílio do Latrão (1139) – Para condenar os erros de Arnaldo de Brescia, sobre a salvação dos clérigos que possuíam bens materiais, Inocêncio II convocou este concílio. Anos depois, Arnaldo lideraria uma revolta popular.

III Concílio do Latrão (1179) – O concílio condenou os albigenses e valdenses, que pregavam a existência de dois princípios opostos e a rejeição total das realidades materiais, condenando o casamento e estimulando o suicídio por greve de fome.

IV Concílio do Latrão (1215) – Foi renovada a condenação dos albigenses, e as doutrinas de Joaquim de Fiore também foram combatidas.

I Concílio de Lyon (1245) – Inocêncio IV reuniu os bispos na cidade francesa para depor o imperador germânico Frederico II e planejar uma nova cruzada, sob o comando de São Luís, rei da França.

II Concílio de Lyon (1274) – Sob o comando de Gregório X, este concílio conseguiu uma curta união entre a Igreja Católica e a Ortodoxa, além de aprovar as ordens dominicana e franciscana.

Concílio de Vienne (1311-1313) – Também na França, o concílio lidou com as acusações contra a ordem dos Templários, que acabou suprimida pelo Papa Clemente V.

Concílio de Constança (1414-1418) – Ao eleger Martinho V em 1417, este concílio acabou com o Grande Cisma do Ocidente, durante o qual havia um Papa em Avignon e outro em Roma. As idéias de Wyclif e Hus também foram condenadas.

Concílio de Basiléia/Ferrara/Florença (1431-1439) – A reunião começou com o objetivo de pacificar a Boêmia (atual República Tcheca), que sofria com guerras religiosas, e terminou com uma nova união entre as igrejas Católica e Ortodoxa, que não foi adiante.

V Concílio do Latrão (1512-1517) – Convocada para desqualificar um "concílio clandestino" em Pisa, esta reunião teve decretos principalmente disciplinares. Uma cruzada foi planejada, mas não ocorreu.

Concílio de Trento (1545-1563) – Cinco Papas (de Paulo III a Pio IV) reinaram durante os 18 anos de duração do concílio, que teve como principal missão condenar as doutrinas protestantes e recompor a disciplina dentro da Igreja.

Concílio Vaticano I (1869-1870) – Suspenso em julho de 1870, o concílio convocado por Pio IX definiu o dogma da infalibilidade papal, segundo o qual o Papa não erra quando se pronuncia ex cathedra sobre assuntos de fé e moral.

Concílio Vaticano II (1962-1965) – Aberto por João XXIII e encerrado por Paulo VI, o concílio teve como objetivo apresentar os ensinamentos da Igreja de uma forma mais adequada ao mundo moderno, sem no entanto mudar sua doutrina.

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