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Torturadores do pai da presidente chilena Michelle Bachelet têm condenação aumentada

 | Sebastian Rodriguez/Gobierno de Chile
(Foto: Sebastian Rodriguez/Gobierno de Chile)

Um tribunal chileno elevou para quatro anos as penas contra dois oficiais reformados. Eles foram condenados por serem os autores das torturas que causaram a morte de Alberto Bachelet, pai da presidente Michelle Bachelet, durante a ditadura militar.

Em uma decisão unânime, a Corte de Apelações de Santiago elevou de dois a quatro anos a condenação de Edgar Cevallos e de três a quatro anos de Ramón Cáceres, ambos ex-coronéis da Força Aérea do Chile (FACH), indicou um comunicado difundido no site do Poder Judiciário.

A decisão se baseia “em elementos do julgamento que possuem a força de convicção suficiente para concluir tanto a existência do delito investigado na causa, como a responsabilidade criminal que cabe aos processados”, segundo o ditame.

Alberto Bachelet, ex-general da FACH, morreu em 1974 depois de ter sido detido na Academia de Guerra em Santiago. As causas de sua morte foram atribuídas a torturas de Cevallos e Cáceres, que foram julgados por sua responsabilidade em 2013.

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