O início de uma importante operação para tratar água altamente radioativa na usina nuclear de Fukushima Daiichi foi adiado devido a uma série de problemas com os equipamentos, disse neste domingo a operadora da usina, registrando o mais recente revés nas tentativas de controlar a crise que já dura três meses.
A Tokyo Electric Power Co., também conhecida como Tepco, tinha planejado iniciar um teste em sua nova instalação de tratamento de água fornecida pela francesa Areva S.A. na sexta-feira, com o início total da operação esperado para 15 de junho - o que já deveria ter ocorrido no início de junho.
Mas a operadora disse neste domingo que a descoberta de vazamentos no sistema na sexta-feira e o mau funcionamento de uma válvula que controla o fluxo de água forçou o adiamento dos testes.
"A válvula pode não abrir e fechar adequadamente", disse o porta-voz da Tepco, Junichi Matsumoto, em uma entrevista à imprensa. "Precisamos checar o sistema de controle."
A empresa não sabe quando poderá começar a testar o equipamento, disse um outro porta-voz, acrescentando que a data do início da operação total será agora adiada para depois de 17 de junho.
Amplos volumes de água foram usados para esfriar o reator na usina, mas a falta de uma solução para lidar com segurança com as toneladas de água tóxica coletadas em porões dos prédios dos reatores é um dos maiores obstáculos para controlar a usina. As informações são da Dow Jones.
Governo aproveita debate da jornada 6×1 e bombas em Brasília para atrasar corte de gastos
Milei se reúne com Trump, Musk e Stallone em evento conservador
Explosões aumentam pressão para PGR denunciar Bolsonaro por tentativa de golpe
Vídeos mostram autor de atentado entrando na Câmara horas antes de explosões