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Um soldado francês que patrulhava uma região comercial a oeste de Paris foi esfaqueado no pescoço por um homem, hoje. O ataque parece ecoar o ocorrido na última quarta-feira no bairro de Woolwich, a sul de Londres, quando um militar morreu esfaqueado.

Diferentemente do britânico, o soldado francês estava uniformizado e acompanhado de mais dois homens. Ele foi, então, abordado por trás e atingido com uma faca ou estilete. O criminoso fugiu rapidamente da cena e está sendo procurado pela polícia.

O crime aconteceu por volta das 18h locais (13h de Brasília) na frente da loja de discos e livros da Virgin situada no distrito de La Défense, onde estão os arranha-céus de algumas das maiores empresas da França.

Na cidade etíope de Addis Abeba, o presidente François Hollande comentou o esfaqueamento dizendo que o homem ainda estava à solta e que a polícia explorava todas as pistas. "Ainda não sabemos as circunstâncias exatas do ataque ou a identidade do atacante, mas estamos explorando todas as opções", disse.

Pierre-André Peyvel, chefe de polícia da área de Hauts-de-Seine, disse que o soldado perdeu muito sangue, mas sobreviverá.

A polícia descreve o agressor, que ainda não foi detido, como "um homem de aspecto norte-africano, de cerca de 30 anos", que usa barba, uma blusa negra e uma chilaba, túnica característica do Magreb, informou o site do jornal francês "Le Parisien".

Em Londres, um dos suspeitos de esfaquear o militar foi flagrado evocando Alá e outras referências ao islã a testemunhas, logo após o crime. As imagens foram parar na TV. Esse suspeito e um suposto comparsa foram feridos a tiros pela polícia na cena do crime. Mais tarde, outras duas pessoas foram presas suspeitas de envolvimento no episódio.

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