Ativistas informaram que membros de tribos se rebelaram contra o Estado Islâmico do Iraque e do Levante (EIIL) no leste da Síria, forçando o grupo extremista a se retirar de alguns vilarejos. Este foi o primeiro sinal de resistência desde que os rebeldes islâmicos capturaram grandes partes da província rica em petróleo de Deir el-Zour nas últimas semanas.
O Observatório de Direitos Humanos, sediado na Grã-Bretanha, e o ativista curdo Mustafa Osso revelaram ontem que o EIIL foi obrigado a trazer reforços do Iraque. Segundo eles, membros da tribo Shueitat, em Deir el-Zour, forçaram os militantes do grupo a se retirarem dos vilarejos de Kishkiyeh, Abu Hamam e Granij.
Segundo o Observatório, os moradores de áreas tribais atearam fogo na sede do EIIL localizada na cidade de Ashara, e realizaram manifestações contra o grupo. Os primeiros confrontos teriam ocorrido na quarta-feira, depois que os jihadistas detiveram três homens tribais por supostamente quebrarem o acordo firmado entre as partes depois que os vilarejos foram tomados.
O EIIL, um braço da rede al-Qaeda, assumiu o controle de grandes áreas no oeste e norte do Iraque no mês de junho. O grupo declarou um califado autoproclamado no território que controla ao longo da fronteira entre a Síria e o Iraque.
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