Juízes de apelação das Nações Unidas confirmaram nesta quarta-feira (8) a sentença de 35 anos de prisão para um ex-líder servo-croata, condenado por seu papel em uma brutal e mortífera campanha de limpeza étnica feita na Croácia, em meados da década de 1990.
A câmara de apelações rejeitou todos os apelos de Milan Martic, contra sua condenação no ano passado no tribunal de crimes de guerra da ONU para a ex-Iugoslávia. Martic liderou uma campanha de assassinatos, torturas e deportações de civis na Croácia.
O reino de terror conduzido por Martic levou à morte de centenas de não-sérvios e deportou milhares de croatas para longe das suas casas, entre 1991 e 1995, quando a Iugoslávia se desintegrou e começou a Guerra da Bósnia e outra guerra entre a Sérvia e a Croácia.
Martic, de 53 anos, não demonstrou nesta quarta-feira (8) nenhuma emoção, enquanto o presidente do tribunal, Fausto Pocar, leu a rejeição aos apelos e a confirmação da sentença.
Martic foi um dos líderes nacionalistas sérvios caçados com mais sucesso pelo tribunal e sua sentença é uma das mais longas. As informações são da Associated Press.
- Massacre de Tlatelolco faz 40 anos sem ninguém punido
- Governo da Bolívia pede à oposição que volte à mesa de negociações
- ONG boliviana acusa funcionários públicos e pistoleiros brasileiros de matar 18 campesinos
- Guerra das drogas no México deixa 16 mortos em Tijuana
- Corpos de 9 vítimas do tráfico são achados no México
Boicote do agro ameaça abastecimento do Carrefour; bares e restaurantes aderem ao protesto
Cidade dos ricos visitada por Elon Musk no Brasil aposta em locações residenciais
Doações dos EUA para o Fundo Amazônia frustram expectativas e afetam política ambiental de Lula
Painéis solares no telhado: distribuidoras recusam conexão de 25% dos novos sistemas