Um tribunal dos EUA condenou a dois anos de prisão o advogado venezuelano Moisés Maiónica, um dos cinco acusados no "caso da mala".
Ele foi acusado de tentar abafar em Miami o caso de um suposto envio ilegal de fundos para a campanha da então candidata à presidência da ArgentinaCristina Kirchner, que acabou eleita.
Maiónica havia implicado no caso o presidente da Venezuela, Hugo Chávez.
Os dois governos negaram envolvimento no caso.
Maiónica recebeu uma condenação menor depois de chegar a um acordo com a procuradoria para testemunhar no julgamento do empresário venezuelano Franklin Durán, que se declarou inocente.
O caso foi detonado em 4 de agosto de 2007, quando uma maleta com US$ 800 mil foi apreendida em poder do empresário Guido Antonini Wilson, que saiu de Caracas e desembarcou em Buenos Aires.
O dinheiro não seria de Antonini, mas do Estado venezuelano, ou seja, tratava-se de uma contribuição do governo para a campanha da candidata oficialista e atual presidente.