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América do Sul

Tribunal Eleitoral do país promete transparência

Quito – As recomendações da Organização dos Estados Americanos (OEA) para garantir a transparência do processo de escolha do novo presidente do Equador foram acatadas pelo Tribunal Supremo Eleitoral do Equador (TSE), informou o órgão. "Acatamos as sugestões (da missão de observadores da OEA) reforçando onde deveríamos fazê-lo. Uma delas era a capacitação dos membros das juntas receptoras de voto", declarou o presidente do TSE, Xavier Cazar, ao canal Ecuavisa.

A missão da OEA, chefiada pelo ex-chanceler argentino Rafael Bielsa, afirmou em um informe pré-eleitoral que "está consciente de todas as inquietudes e preocupações demonstradas pelos partidos políticos em torno a diversos aspectos do processo eleitoral", pelo que fez algumas recomendações. De acordo com Bielsa, é "quase impossível" que se produza fraude nas eleições, como vários candidatos presidenciais denunciaram sem apresentar provas.

Hoje cerca de 9,2 milhões de equatorianos irão às urnas para eleger presidente, vice-presidente, deputados, parlamentares andinos, vereadores para o período de 2007 a 2011.

As Forças Armadas do Equador planejaram uma operação em nível nacional para garantir a segurança durante as eleições gerais, disse o general Tito Manjarrés, diretor de Operações do Exército.

Cerca de 150 oficiais vão também colaborar com a Missão de Observação Eleitoral (MOE) da OEA na apuração dos resultados da eleição presidencial de 150 seções escolhidas ao acaso, para verificar a transparência do processo, comenta Manjarrés.

Os militares também são encarregados do traslado das urnas. Mais de 31 mil policiais foram mobilizados para manter a ordem e fazer respeitar as normas como a denominada "lei seca" – o consumo e a venda de bebidas alcoólicas estão proibidos desde o meio-dia de sexta-feira e prosseguem até amanhã.

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