Um tribunal russo concedeu nesta quarta-feira (20) a possibilidade de liberdade sob fiança ao capitão norte-americano de um navio do Greenpeace que foi usado em um protesto contra a exploração de petróleo no Ártico em que 30 pessoas foram detidas, incluindo uma brasileira.
Tribunais da cidade de São Petersburgo, para onde os 28 ativistas e dois jornalistas foram levados na semana passada, concederam até agora fiança para 15 pessoas. A brasileira Ana Paula Maciel também foi contemplada com a decisão.
O capitão Peter Willcox, de 60 anos, é ativista do Greenpeace há mais de 30 anos e comandava o navio Rainbow Warrior, do grupo de defesa do meio ambiente, quando foi bombardeado e afundado pelo serviço secreto francês em 1985.
O tribunal definiu sua fiança em 2 milhões de rublos, ou US$ 61,1 mil.
O Greenpeace, que alega que o protesto de 18 de setembro tinha o objetivo de chamar a atenção para o impacto no meio ambiente da perfuração no Ártico, disse que já tinha depositado a fiança para nove dos detidos. Durante o protesto, alguns dos ativistas tentaram escalar uma plataforma de petróleo.
Todos os 30 podem enfrentar sete anos de prisão se forem condenados por acusações de vandalismo em um caso que o presidente russo, Vladimir Putin, tem sido internacionalmente criticado.
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