Pelo menos 30 corpos carbonizados foram achados nesta quinta-feira (16) em um posto de controle perto de Damasco, denunciaram grupos de ativistas, que responsabilizaram as forças do regime sírio pela morte dessas pessoas.
A representante da opositora Red Sham na região, Iman al Huda, disse que os cadáveres foram descobertos quando um grupo de insurgentes tomou o controle do posto de Al Atala, nas proximidades da prisão central de Damasco.
A opositora Comissão Geral da Revolução Síria confirmou em comunicado o massacre, da mesma forma que os Comitês de Coordenação Local, que culparam as forças leais ao presidente sírio, Bashar al Assad, pelo ocorrido.
Por sua vez, o Observatório Sírio de Direitos Humanos informou em uma nota que foram encontrados os corpos de pelo menos oito civis, que foram assassinados e queimados por soldados do regime destacados nesse posto de controle, apesar de ter advertido que esse número poderia aumentar.
Segundo este grupo, mais de 94 mil pessoas morreram desde o início do conflito sírio, em março de 2011.
- ONU aprova resolução em apoio a rebeldes sírios, mas mostra cautela
- Mortos na Síria passam de 80 mil, diz presidente da Assembleia-Geral da ONU
- Berlim confirma a detenção de jornalista alemão na Síria
- Foguetes da guerra civil síria atingem Golã sem causar feridos
- Conflito na Síria já deixou mais de 94 mil mortos, diz OSDH
- Primeiro-ministro turco é acusado de financiar Al Qaeda na Síria