Tropas sírias, acompanhadas por veículos blindados, mataram a tiros nove civis neste domingo, ao invadir uma aldeia rebelde muçulmana sunita a oeste da cidade de Hama, queimando casas e prendendo dezenas de pessoas, disse uma organização de ativistas.
Quatro mulheres estavam entre os mortos na vila de Tamanaa in al-Ghab, que fica em uma planície no epicentro rural da revolta de 14 meses contra o governo do presidente Bashar al-Assad, disse a Rede Síria para Direitos Humanos, um grupo de ativistas da oposição que monitora a repressão.
"A vila foi sujeitada à uma punição coletiva. Quase metade das casas foram queimadas. Diversas pessoas foram executadas quando foram presas. O resto foi morto com o ataque", de acordo com declaração da organização.
Ativistas da oposição disseram que a vila sunita, uma das dezenas que têm sido incendiadas desde que as forças de Assad tomaram o controle das cidades de Homs e Hama, havia sido um ponto de manifestações regulares contra Assad.
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