O Kremlin afirmou que o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, concordaram em trabalhar mais juntos para impulsionar os laços entre as duas potências. Os dois presidentes concordaram em estabelecer coordenação real de ações para combater o Estado Islâmico e outros grupos terroristas na Síria”, diz o comunicado.
Em texto divulgado após uma conversa entre Putin e Trump por telefone neste sábado (28), o governo russo afirmou que “ambos os lados mostraram disposição para trabalharem de forma ativa juntos para estabilizar e desenvolver a cooperação entre Rússia e Estados Unidos”.
Trump e Putin discutiram uma série de temas, incluindo o conflito na Ucrânia, a situação do Oriente Médio, o programa nuclear do Irã e a península da Coreia.
O Kremlin afirma que os dois líderes vão manter “contato pessoal regularmente” e começar preparações para um encontro presencial.
Aliança
Putin afirmou que agora “vê os Estados Unidos como o mais importante parceiro no combate ao terrorismo internacional”, segundo o comunicado. Os dois líderes, acrescenta, concordaram em priorizar “esforços conjuntos em combater a principal ameaça: o terrorismo internacional”.
O governo russo aplaudiu a promessa de Trump de reconstruir as relações entre Estados Unidos e Rússia. O relacionamento entre os dois países chegou ao seu pior nível desde a Guerra Fria em meio à crise na Ucrânia, a guerra na Síria e alegações de interferência russa nas eleições norte-americanas.
Trump dará 30 dias para que generais apresentem plano de combate ao EI
- Washington
O presidente americano, Donald Trump, deve assinar um decreto dando trinta dias para que seus comandantes militares apresentem um plano “para vencer” o grupo Estado Islâmico (EI), segundo informou um alto funcionário do governo.
O presidente, que durante meses criticou e debochou da lentidão dos avanços no combate ao grupo EI, cumprirá, assim, uma das promessas de sua campanha.
Moscou indicou neste sábado (28), ao final de um telefonema entre Trump e Putin, que os dois chefes de Estado querem “uma real coordenação contra o EI na Síria”, uma opção que os militares americanos observam com desconfiança, considerando que os russos estão na Síria para apoiar o regime de Bashar al Assad.
Na sexta-feira (27), Trump reuniu-se com os comandos militares no Pentágono para tratar a forma de acelerar o combate ao EI, segundo uma autoridade militar que não deu maiores detalhes.
O presidente americano pode decidir modificar a estratégia de seu antecessor, Barack Obama, que queria evitar a todo custo a implicação de tropas americanas nos combates no terreno e havia assumido essencialmente um papel de assessoramento.
Força militar
No momento, os americanos mobilizaram pouco mais de 5.000 militares no Iraque junto às tropas americanas, e 500 soldados de suas forças especiais na Síria, apoiando as forças democráticas sírias.
Aviões americanos e de uma coalizão internacional comandada por Washington bombardeiam diariamente os extremistas desde o verão de 2014 no hemisfério norte.
A perspectiva de um reforço das tropas americanas poderia ocorrer particularmente na Síria. Seria possível também deslocar militares para auxiliar as forças que tentam tomar de assalto a cidade de Raqa, capital autoproclamada pelo Estado Islâmico, segundo a imprensa americana.
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