• Carregando...
Turistas chilenos acampam no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro | Reuters
Turistas chilenos acampam no aeroporto Tom Jobim, no Rio de Janeiro| Foto: Reuters

Envie seu relato sobre o forte terremoto no Chile

Seu texto ou imagem poderá ser publicado pela redação da Gazeta do Povo. Clique aqui

  • Chilenos conversam em meio aos destroços deixados pelo terremoto
  • Concepción segue com toque de recolher
  • Militares controlam as ruas das regiões afetadas pelo terremoto
  • Presidente Lula afirmou que o Brasil pode enviar ajuda financeira ao Chile
  • Chileno caminha sobre os destroços de uma construção no Chile. Governo está providenciando ajuda aos desabrigados pelo terremoto
  • As autoridades contabilizam 711 mortos, mas tudo indica que esse número deve crescer
  • Milhares de militares foram enviados para a região do terremoto no Chile
  • Presidente chilena Michelle Bachelet sobrevoa a região afetada pelo terremoto no Chile
  • Governo chileno enviou militares para conter onda de saques
  • Estátua religiosa foi colocada em meio aos destroços no Chile
  • Carros foram arrastados pela força do terremoto de 8,8 graus de magnitude no Chile
  • Mortes passam de 700 no Chile
  • Moradores saqueiam supermercado após terremoto
  • Com medo de voltar para casa, pessoas ficam nas ruas no Chile
  • Prédio condenado após terremoto no Chile
  • Carros cobertos por entulhos provocados por tsunami no Chile
  • Pessoas tentam comprar passagens de ônibus em Santiago
  • Prédio de Santiago ficou destruído com o terremoto de sábado
  • Ciclistas observam a destruição no Museu Contemporâneo de Arte em Santiago
  • Homem caminha sobre o que restou de uma calçada
  • Muito entulho ficou nas praias chilenas
  • Casal observa neste domingo os estragos causados pela tsunami na costa chilena
  • Plataforma do Aeroporto Internacional de Santiago caiu com o terremoto
  • Tsunami causou muitos estragos na costa do Chile
  • Moradores saqueiam supermercado após tsunami no Chile
  • Presidente chilena, Michelle Bachellet (segunda mulher à direita), conversa com moradores durante visita a uma área atingida pelo forte terremoto em Concepcion, no Chile
  • Homem observa destruição provocada pelo tsunami a 10 quilômetros de Concepcion
  • Tsunami atingiu cidades perto de Concepcion, e provocou muito estrago na cidade
  • Mulher é resgatada em Concepción
  • Carros são esmagados em Concepción, Chile
  • Rodovia é destruída com o terremoto que atingiu o Chile
  • Terremoto no Chile causa destruição de carros e viaduto
  • Família limpa destroços de casa destruída por terremoto no Chile
  • Sobrevivente é resgatado de apartamento atingido pelo terremoto no Chile
  • Muitas pessoas foram para as ruas depois do tremor
  • Pessoas passaram a noite nas ruas
  • Muita sujeira ficou nas ruas de Santiago

Pelo menos mil chilenos que estavam impossibilitados de voltar para casa devem deixar o Brasil na madrugada desta quarta-feira (10), de acordo com a embaixada do Chile. Eles aguardam desde sexta-feira (26) voos com destino a Santiago, que foram suspensos devido aos danos causados pelo terremoto que atingiu parte do país.

Após as autoridades chilenas terem liberado parcialmente os voos internacionais no aeroporto de Santiago nesta terça-feira (2), as companhias aéreas Lan Chile, TAM e Gol anunciaram voos comerciais que saem do Chile com destino ao Brasil a partir da noite desta terça. Voos charteres com capacidade não confirmada também devem sair de Camboriú (SC) entre quarta-feira (3) e quinta-feira (4).

Total de mortos aumenta

O número oficial de mortos pelo terremoto de sábado, no Chile, subiu para 795, de acordo com o segundo balanço divulgado nesta terça pelo Escritório Nacional de Emergência do Chile.

Pouco antes, o mesmo organismo governamental chileno havia anunciado que o saldo de mortes na catástrofe havia passado de 723 para 763. A região mais atingida foi a zona costeira do Maule, onde mais de 550 pessoas morreram pelo terremoto e pelo tsunami na sequência. A água varreu várias áreas costeiras habitadas no país.

O governo chileno tentava acelerar nesta terça-feira a distribuição de ajuda humanitária a milhões de pessoas afetadas pelo devastador terremoto e os tsunamis, enquanto se mantinha o toque de recolher na segunda maior cidade do país devido aos saques.

Autoridades chilenas impuseram nesta terça um toque de recolher de 18 horas em Concepción, no centro do país. A cidade tem sofrido com saques desde o terremoto. O toque de recolher em Concepción foi ampliado para começar antes de anoitecer, a partir das 18 horas, até o meio-dia de amanhã, segundo o general Guillermo Ramirez.

Também nesta terça, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, desembarcou em Santiago para discutir com autoridades locais como os Estados Unidos podem contribuir para o esforço internacional de ajuda ao país sul-americano. A principal diplomata norte-americana viajou de Buenos Aires, na Argentina, para a capital chilena.

A presidente chilena, Michelle Bachelet, afirmou nesta terça que a situação na cidade de Concepción está "sob controle", depois do reforço militar.

"A ajuda do governo tem sido lentíssima, muito lenta", disse a professora Carolina Contreras, de 36 anos, que vive perto de Concepción.

Moradores da cidade estão se organizando em grupos para proteger suas propriedades e a prefeita afirmou que os saqueadores estão ficando mais organizados.

Recuperação

A presidente Michelle Bachelet condenou "os saques e a delinqüência" e enviou 7.000 soldados à região, além de decretar toque de recolher.

O terremoto, um dos mais intensos da história, ocorre num momento em que o Chile, uma das economias mais estáveis da América Latina, tenta se recuperar da recessão provocada pela crise financeira global.

O dano econômico poderia alcançar os 30 bilhões de dólares, segundo economistas e companhias de seguro. Cerca de 2 milhões de pessoas foram afetadas pelo terremoto e os tsunamis, e meio milhão de casas foram destruídas.

O governo admitiu dificuldades no pronto envio da ajuda, devido a problemas de infraestrutura. Houve críticas à atuação das autoridades particularmente na cidade de Talca, onde o principal hospital desabou parcialmente.

"Não recebemos nenhuma ajuda do governo. Esperávamos mais e ainda esperamos três coisas básicas: comida, água e eletricidade", disse Damian Vera Vergara, de 68 anos.

Em Concepción, equipes de resgate notaram na segunda-feira sinais de vida nos escombros de um edifício, onde pode haver cerca de 60 mortos. Os bombeiros perfuraram paredes depois de ouvir sons que poderiam vir de sobreviventes.

Um jornalista da Reuters na cidade pôde ver como as equipes de resgate trabalhavam durante a noite inteira para encontrar sobreviventes no edifício de 15 andares.

O sismo provocou fortes ondas em localidades litorâneas do Chile. Só a cidade de Constituición teve 350 mortos confirmados.

O medo de um forte golpe na economia chilena foi amenizado em parte devido ao mercado da bolsa de valores e à moeda local, que resistiram ao desastre.

Nesta terça-feira, o peso chileno abriu com alta de 0,52 por cento, impulsionado por expectativas de um aumento nos fluxos de dólares provenientes de fundos soberanos, que seriam utilizados na reconstrução do país depois do devastador terremoto.

Outros mercados lationamericanos também tiveram uma reação razoável ao tremor.

As minas do Chile, maior produtor mundial de cobre, retomaram suas operações, e o Banco Central disse que manterá as taxas de juros, já em níveis baixíssimos, para estimular a economia.

Feridos

Cerca de 500 pessoas ficaram feridas pelo devastador terremoto e os tsunamis que assolaram o Chile no fim de semana, disse o governo nesta terça-feira.Essa é a primeira vez que o numero de feridos pelo tremor é informado oficialmente.

O ministro da Saúde, Alvaro Erazu, explicou a jornalistas que 100 pessoas se encontravam em estado grave.

0 COMENTÁRIO(S)
Deixe sua opinião
Use este espaço apenas para a comunicação de erros

Máximo de 700 caracteres [0]