A líder da oposição ucraniana, Yulia Tymoshenko, foi presa formalmente pela segunda vez em decorrência de uma nova acusação criminal, disse seu advogado nesta sexta-feira.
A medida complica ainda mais os esforços da União Europeia para assegurar a libertação de Tymoshenko, que permanecerá detida por causa da nova acusação mesmo se sua condenação por abuso de poder, pela qual ela está cumprindo uma sentença de 7 anos, for revertida.
"Infelizmente, o juiz anunciou uma ordem segundo a qual Tymoshenko foi presa por uma segunda vez", disse o advogado do partido de Tymoshenko, Sergiy Vlasenko, em seu site.
Vlasenko disse que o novo mandado de prisão foi anunciado formalmente na noite de quinta-feira dentro da cela de Tymoshenko, no centro de detenção da polícia de Kiev, após uma audiência de tribunal realizada ao lado de sua cama.
Segundo familiares e simpatizantes, a líder, de 51 anos, que está presa desde meados de agosto, está sofrendo de problemas na coluna.
A segunda acusação contra a ex-premiê do país está ligada à suposta sonegação de impostos e ao desvio de fundos públicos entre 1996 e 2000, quando comandou a companhia de gás intermediária Unified Energy Systems.
A acusação por abuso de poder, pela qual ela foi condenada em outubro, foi feita por causa de um acordo com a Rússia no setor de gás natural, em 2009, que ela mediou quando era primeira-ministra.
Tymoshenko, uma importante líder nos protestos da "Revolução Laranja", em 2004, que derrubou a antiga ordem política na ex-república soviética, diz ser vítima de vingança de seu inimigo político, o presidente Viktor Yanukovich.
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