O primeiro-ministro da Ucrânia, Arseni Yatseniuk, pediu neste domingo (16) que a Organização para a Segurança e Cooperação na Europa (OSCE) envie missões especiais para o sul e o leste do país caso decida intervir na Crimeia. Segundo o governo ucraniano, nessas duas regiões também é observado um crescimento das tensões separatistas.

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"Confio que na reunião extraordinária da OSCE será adotada esta decisão", disse Yatseniuk em reunião do governo ucraniano neste domingo. Sobre a extensão da missão da OSCE na Ucrânia, conversaram por telefone também a chanceler da Alemanha, Angela Merkel, e o presidente da Rússia, Vladimir Putin.

Segundo Berlim, Merkel propôs a Putin uma "rápida extensão" da presença da OSCE na Ucrânia e o envio de um contingente maior de observadores ao leste do país. Enquanto na autonomia da Crimeia é realizado um referendo separatista, nas regiões de origem russa do leste da Ucrânia a tensão aumenta.

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Na cidade de Donetsk, entre 1.000 e 3.000 manifestantes pró-Rússia tentaram neste domingo atacar a sede da procuradoria regional e do Serviço de Segurança (SBU, antiga KGB). Os manifestantes portavam bandeiras russas e entoava cânticos de ordem como "Rússia" e "Viva Putin".

Em Kharkiv, também houve manifestações pró-Rússia na praça Lênin e em frente ao consulado da Rússia, que pediam o envio de "tropas de paz russas", segundo a imprensa local. Na praça da Liberdade da mesma cidade, outro grupo promoveu uma espécie de "referendo" sobre "a federalização da Ucrânia", apesar da proibição das autoridades.