O Comitê Eleitoral Central da Ucrânia registrou 24 candidatos à eleição presidencial previstas para o dia 25 de maio, nesta segunda-feira, ao fim do prazo para apresentação das candidaturas.
Todos os aspirantes depositaram 2,5 milhões de grivnas (cerca de US$ 233 mil) para poderem concorrer às eleições, mas só sete já confirmaram o status oficial de candidato à presidência da Ucrânia.
A maioria dos favoritos, segundo as últimas pesquisas, ainda não teve a candidatura oficializada por terem apresentado a documentação na última hora.
Todas as pesquisas apontam o empresário Piotr Poroshenko, um dos homens mais ricos do país, como o favorito dos ucranianos à vitória.
No sábado, em uma manobra que surpreendeu a todos, o campeão dos pesos pesados de boxe Vitali Klitschko, líder do partido UDAR (Golpe), decidiu não disputar e apoiou publicamente Poroshenko.
O exemplo de Klitschko, que apostava em uma candidatura unificada das forças que derrubaram Viktor Yanukovich, não foi acompanhado pela ex-primeira-ministra Yulia Tymoshenko, que confirmou sua participação na eleição apesar não alcançar nem 10% do apoio popular nas pesquisas de intenção de voto.
Já o Partido das Regiões, do deposto Yanukovich, expulso da legenda neste fim de semana, apostou em Mikhail Dobkin, ex-governador da região de Kharkiv, para a eleição.
E o ultranacionalista Svoboda, uma das três formações que sustentam o atual governo interino da Ucrânia, escolheu seu líder, Oleg Tiagnibok, à disputa da presidência.
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